Distrito de Lisboa lidera transações da RE/MAX e do seu segmento luxo até junho

Distrito de Lisboa lidera transações da RE/MAX e do seu segmento luxo até junho

Até junho, Lisboa foi o distrito que concentrou mais de um terço das transações da rede RE/MAX (36,4%), particularmente em negócios de arrendamento, os quais representaram quase metade do total nacional. Já os distritos do Porto e Setúbal ocuparam a segunda e terceira posição, com 13,1% e 10,4%, respetivamente. Estes três distritos somaram cerca de 60% da atividade da rede neste período. Também na RE/MAX Collection, segmento luxo da marca, Lisboa liderou com 69,8% do total nacional de transações que envolveram imóveis premium certificados. Setúbal (10,5%) e o Porto (8,7%) fecham o top 3 de distritos com maior volume de transações. Nos primeiros seis meses do ano, os negócios de arrendamento de imóveis Collection representaram 11%, o que vem demonstrar que a procura neste segmento está essencialmente focada na aquisição.


Continuam a ser os portugueses quem mais estão a adquirir ou a arrendar casa nos dois
segmentos. Os investidores nacionais foram responsáveis por 73,5 % das transações da RE/MAX entre janeiro e junho, sendo que no segmento de luxo os portugueses representaram 52% do total de volume de transações de imóveis Collection.

 

Nos primeiros seis meses do ano, a rede RE/MAX realizou transações imobiliárias com clientes de 106 nacionalidades diferentes, com destaque para os brasileiros (7,4%) e angolanos (2,3%). Por outro lado, imóveis certificados Collection envolveram clientes de 20 nacionalidades diferentes, em especial brasileiros, alemães, franceses e norte-americanos.

 

A importância significativa que o distrito de Lisboa possui para a atividade imobiliária da RE/MAX reflete-se em alguns dos seus concelhos, sendo que o top 5 a nível nacional a ele pertencem (Sintra, Cascais, Oeiras e Amadora). No que concerne ao número de transações do segmento luxo, negociadas por concelho, Lisboa lidera com 32%, a que se seguem Cascais (19%), Oeiras (11%), Porto e Sintra com cerca de 3,5% cada, fechando assim as cinco posições do ranking.

 

Neste primeiro semestre do ano, a média nacional de preços de venda de um imóvel RE/MAX foi de aproximadamente 207 mil euros e de arrendamento foi de 1.130 euros. Já o preço médio de um imóvel certificado Collection registou o valor de 941 mil euros, sendo para um apartamento de luxo a média foi de 817 mil euros e para uma moradia do mesmo segmento fixou-se em 1,12 milhões de euros.

 

Apartamentos e moradias lideram o conjunto nacional de transações em ambos os segmentos

 

Os apartamentos e as moradias são os dois tipos de propriedade que a rede RE/MAX mais comercializou entre 1 de janeiro e 30 de junho, representando quase 56,8% e 23,3% do total, respetivamente. Os terrenos com 6,9%, completam os três tipos de imóveis mais transacionados. No que respeita às tipologias mais procuradas nos apartamentos vendidos foram os T2 (43,3%), seguindo-se os T3 (31,8%). Por sua vez nas moradias as tipologias mais altas têm naturalmente mais peso, com destaque para a tipologia T3 (38,7%).

 

O segmento Collection é quase integralmente composto por imóveis habitacionais, com os apartamentos a representarem cerca de 60% das transações e as moradias os restantes 40%. Foram ainda transacionadas neste período algumas quintas certificadas como sendo de luxo, mas tiveram pouca expressividade no conjunto do segmento. Quanto aos apartamentos, os T3 e T4 evidencia-se nas escolhas dos clientes, com 38% e 21% das transações, respetivamente. Já nas moradias, os T4 somam quase metade do total (48%), seguidos pelos T3 (20%) e T5 (19%).

 

Para a CEO da RE/MAX, Beatriz Rubio, “Atualmente o mercado imobiliário é pautado por uma forte escassez de oferta, quer em quantidade, quer em diversidade, o que induz uma pressão sobre os preços praticados. Ainda assim, o mercado continua ativo, uma vez que a necessidade de comprar e vender casa mantém-se, não obstante ocorrerem mudanças nos critérios da procura. Neste sentido, são muitos os desafios que se colocam atualmente ao setor, porém ultrapassar, por um lado, a crónica escassez de oferta, por exemplo através do incremento de construção nova e agilização dos prazos de licenciamento, e, por outro, amenizar a carga fiscal e melhorar as condições de acesso ao crédito, parece-nos determinante para a dinamização do mercado imobiliário.

 

Sobre o segmento luxo, a responsável refere que “o mercado imobiliário premium tem registado nos últimos anos um crescimento acentuado. Tal facto deve-se principalmente a Portugal oferecer um conjunto de caraterísticas ímpares no mercado. Por outro lado, o investimento imobiliário acaba sempre por atrair menor risco para quem o realiza que outros tipos de investimento e, também por isso, muitas pessoas continuam a olhar para este segmento como opção para investir.