7 tendências que vão moldar a Transformação Digital em 2022

7 tendências que vão moldar a Transformação Digital em 2022

Mulesoft, empresa da Salesforce e fornecedora da principal plataforma de API e integração em todo o mundo, anuncia as sete tendências de transformação digital que irão moldar o próximo ano, através do seu relatório ‘Top Seven Trends Shaping Digital Transformation in 2022’.  

 

Com os últimos 12 meses a apresentarem novos desafios e oportunidades para organizações de vários setores em todo o mundo, em 2022 as equipas de TI precisam de abraçar os desafios da nova realidade, e encontrar novas e mais sustentáveis formas de entregar as mudanças rápidas que as empresas, colaboradores e clientes esperam. 

 
7 tendências que vão moldar a Transformação Digital em 2022

 

1 . O futuro do trabalho será construído com experiências híbridas e conectadas:

As organizações de sucesso são construídas com base na produtividade e na dedicação dos seus colaboradores. Foi por isso que, quando a pandemia forçou o encerramento dos escritórios em todo o mundo, as empresas ficaram compreensivelmente nervosas. O que se seguiu foi apelidado de “a maior experiência de teletrabalho” da história. Reformulou o significado de “local de trabalho” e transformou as expectativas dos colaboradores sobre as suas experiências digitais no trabalho em 2022 e anos seguintes. 

 

2. O Composable Business amadurece:

Se os primeiros 10 anos do milénio foram dedicados à web, a década seguinte foi impulsionada pelos enormes avanços na tecnologia móvel, sendo que, a década de 2020 será um período de experiências digitais contínuas, onde as empresas terão uma organização feita de blocos de construção partilháveis, acelerando a transformação digital (Composable Business). Para tornar esta realidade no presente, as empresas vão precisar de pensar sobre a forma como impulsionam a agilidade, o que levará a uma nova era de eventos orientados para arquiteturas composable businesses em 2022.

 

3. A ascensão dos negócios especializados em tecnologia: 

A pressão para fornecer experiências digitais perfeitas para clientes e colaboradores aumenta, assim como a procura por departamentos de TI. O volume das iniciativas digitais duplicou durante a pandemia, tornando ainda mais difícil para as equipas acompanharem as necessidades do negócio. As equipas de TI também se encontraram afastadas de projetos de inovação com mais regularidade durante a crise, para fornecerem o suporte crítico necessário para garantir a continuidade do negócio. Em 2022, os negócios especializados em tecnologia vão aliviar parte dessa pressão ao trabalharem em conjunto com as equipas de TI para acelerarem a inovação. A Gartner divulgou que as empresas que permitiram negócios especializados em tecnologia de forma bem-sucedida têm 2,6 vezes mais probabilidade de acelerarem os resultados dos negócios digitais. No entanto, para alcançá-los, precisarão de ter as ferramentas certas à sua disposição.

 

4. A hiper-automação desbloqueia o valor digital:

A transformação digital já era uma prioridade comercial urgente antes da pandemia, sendo que, hoje em dia, pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso. É por isso que a automação será cada vez mais a chave para desbloquear a produtividade, transformar experiências de colaboradores e clientes, e lançar rapidamente novos produtos e serviços em 2022. A automação será uma força fundamental para as empresas digitais modernas, em vez de ser utilizada em projetos fragmentados. As organizações pretendem automatizar qualquer coisa que possa ser automatizada. Bem-vindos ao mundo da hiper-automação.

 

5. A segurança por padrão é obrigatória:  

Os líderes de negócios e tecnologia perceberam que a sua capacidade para acelerarem a transformação digital está cada vez mais dependente de se poderem tornar numa empresa composable. Isso significa criar a capacidade para as equipas de TI e negócios equiparem e reequiparem recursos de negócios em pack (PBCs) para responder à procura por agilidade digital, eficiência e escala. No entanto, a velocidade da inovação digital que tal apresenta também convida ao risco da ciber-segurança. Se não for gerido de forma eficaz, este risco pode expor organizações e/ou os seus clientes a elevados danos financeiros e de reputação. Como tal, as plataformas que costumavam gerir blocos de construção combináveis ​​como APIs reutilizáveis, ​​em 2022 irão precisar de ter a segurança como padrão. 

 

6. A ascensão de ecossistemas híbridos e distribuídos adiciona complexidade:

Os líderes de TI e de negócios concordam que a capacidade para criar experiências digitais contínuas para colaboradores e clientes é a chave para o sucesso das organizações modernas. Muitos identificaram que a melhor forma de o tornar uma realidade é ao adotar uma arquitetura corporativa composable, com APIs. Isso ajuda as equipas dentro da empresa a acederem a dados e recursos digitais com segurança, para criarem mais experiências conectadas e impulsionarem mais rapidamente a inovação. No entanto, a base de TI que sustenta esta ambiciosa transformação digital está cada vez mais fragmentada e complexa. 

Com as clouds híbridas e multi‐clouds a fazerem parte da atual normal, como podem as organizações gerir a integração em vários ambientes? Em 2022, a gestão universal de API irá chegar, à medida que as organizações procuram respostas para esta questão.

 

7. Uma única fonte de verdade torna-se na chave para os negócios baseados em dados:

O mundo está a testemunhar uma explosão de dados. Só em 2020, foram criados mais de 64 zetabytes (ZB), volume que deve crescer a uma taxa de 23% até 2025, de acordo com a IDC. No entanto, para as organizações que procuram integrar, analisar e agir sobre esses dados, a complexidade de TI, sistemas proprietários e a falta de orientação estratégica traz os seus próprios desafios. Para se ser uma organização de sucesso orientada para dados em 2022, as empresas devem quebrar silos internos para criarem uma única fonte de verdade. Só assim os líderes de negócios podem olhar para o machine learning e análise de dados de forma a conseguirem dar sentido a toda a informação de que dispõem para realizarem uma decisão melhorada.