Estamos todos fartos! É um sentimento global.
Fartos de covid e de medidas, algumas sem sentido. Fartos de aumentos de preços, fartos das crises das mudanças climáticas. Há uma insatisfação em massa, uma sensação avassaladora de exaustão. Fartos de ativismo que não muda nada.
Foi assim 2021, será assim em 2022.
As pessoas abandonam os seus empregos, criticam o poder – alto e bom som. As redes sociais tornaram-se num campo de batalha e, quanto mais nos aproximamos do fim do ano, mais óbvios são os padrões iniciados em 2021 e que se propagarão para 2022.
É um sentimento global, sim. Mas Global não significa ‘que nunca irá acontecer aqui e connosco’. Vai acontecer. As tendências que observamos nos Estados Unidos, Europa, Ásia: elas vão afetar-nos também, porque este tipo de dinâmica não pode ser mantida por fronteiras, regras ou economias fortes. Existe um efeito dominó.
Neste contexto, as tendências de marketing também mudam, mas as tendências “antigas” não param de acontecer apenas porque o calendário avançou um ano.
Algumas das maiores tendências de 2021 vão seguir-nos em 2022:
Eventos remotos e virtuais
A pandemia não acabou. Vamos parar de construir planos de contingência em torno de confinamentos e limitações.
Dito isso, os eventos remotos e virtuais tão populares no ano passado, provavelmente, continuarão até que a realidade virtual se torne um pouco mais acessível para todos.
Trabalhar em qualquer lugar
Sejamos verdadeiros: nem todos gostam assim tanto do escritório. Nós gostamos é das pessoas que vêm com o escritório.
A cultura de escritório sofreu uma dura quebra em 2021, quando os escritórios passaram a ser remotos. Foi nesse momento que muitos perceberam que poderiam viajar pelo mundo e ainda manter o emprego com a mesma ou maior produtividade. Não voltaremos aos dias de trabalho do mesmo local. Se a nossa casa pode ser em qualquer lugar, o nosso escritório também pode.
Responsabilidade das marcas
Marcas que desejam ser relevantes precisam estar do lado bom dos seus consumidores.
Em 2022, a responsabilidade da marca será algo um pouco diferente, mas ainda é o mesmo velho mantra: a menos que queira ser a personagem principal na internet (ninguém quer), precisamos olhar para o que as nossas organizações estão, a, e como vão apoiar as causas. Todos precisam de apoiar algo nas suas vidas. As marcas não podem ser uma exceção.
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