A pulseira do teu Apple Watch é um ninho de bactérias perigosas, aponta estudo
Os relógios inteligentes são uma visão comum no pulso de milhares de utilizadores em 2023. Porém, uma boa parte da sua utilidade e funções acrescidas reside na capacidade de monitorizar várias métricas de atividade e condição física do respetivo utilizador.
Algo que inexoravelmente só é possível se este mesmo relógio inteligente residir a tempo inteiro, com as devidas pausas para carregamento (ainda muito frequentes), no pulso do seu dono. É, amiúde, um local quente e húmido, exposto aos elementos.
A culpa? Também é nossa pois raramente tiramos o smartwatch do pulso
Algumas das pulseiras em tecido para o relógio Apple Watch.
Segundo um novo estudo, as correias do Apple Watch são um ninho de bactérias e parte da culpa é nossa. Ainda que este ambiente de crescimento bacteriano varie também consoante o tipo de pulseira. Na prática, com as pulseiras (ou braceletes) em tecido a serem algo mais propensas a tal, se não forem devidamente higienizadas, todas acabam por ser um autêntico viveiro.
A razão é simples. Limpamos raramente as pulseiras destes dispositivos que dormem, até, no nosso pulso. Portanto, se forem utilizadores de um Apple Watch e só tiverem uma pulseira, é provável que todos os dias a coloquem no pulso sem pensar duas vezes.
Importa frisar que este mesmo princípio da biologia se aplica a uma miríade de outros relógios inteligentes, sendo o Apple Watch escolhido pela sua maior popularidade. Ou seja, se também usarem o mesmo relógio todos os dias, não se esqueçam de o limpar.
Urge limpar regularmente a bracelete do nosso Apple Watch
O estudo foi divulgado pela publicação The New York Post, dando aí conta do estudo que analisou uma amostra considerável de diferentes relógios. Testou também como é que diferentes materiais de pulseira contribuíam para o desenvolvimento maior, ou menor, de bactérias.
Importa ainda frisar que o estudo foi conduzido pela Universidade Atlântica da Flórida com vários dos recentes modelos e tipos de pulseiras a serem alvo de teste. Infelizmente, as conclusões não são propriamente animadoras uma vez que em 95% das pulseiras testadas foram encontradas bactérias prejudiciais para o ser humano.
Por exemplo, bactérias como as Staphylococcus foram encontradas em 85% das pulseiras testadas. Já em cerca de 60% os resultados deram positivo para a E.coli, ao passo que em 30% foram encontradas Pseudomonas, bactéria resistente a antibióticos.
Em suma, se há alguma conclusão a ser daqui retirada é a necessidade de limparmos, frequentemente, as pulseiras dos nossos relógios inteligentes.
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