A indústria farmacêutica está em constante evolução, contudo, a qualidade é,
desde sempre, um elemento importante neste contexto, pois a utilização de produtos inadequados pode trazer sérias consequências para a saúde da população.
No âmbito do Dia Mundial da Saúde, que se celebra no próximo domingo, 7 de abril, o Produto do Ano, sistema de avaliação mundial que distingue produtos que se destacam pela inovação, realizou um novo estudo que mostra o impacto dos produtos farmacêuticos na qualidade de vida dos consumidores.
De acordo com os dados apresentados, 65% dos consumidores afirma ter confiança nos produtos de farmácia que estão atualmente disponíveis no mercado e 27% revela ter muita confiança. Adicionalmente, os entrevistados destacaram de que forma estes artigos melhoram a sua qualidade de vida, sendo que 85% referiu o alívio de sintomas, 57% o controlo de condições de saúde, 42% a melhoria da função física ou mental e 21% o aumento da longevidade.
No que diz respeito à escolha dos produtos farmacêuticos, os consumidores consideram diversos critérios no momento da tomada de decisão. A “Eficácia” é o fator mais relevante, com 72% dos inquiridos a priorizar esse aspeto, seguindo-se a “Segurança” com 61%. O “Preço” e a “Recomendação” de um profissional de saúde foram também parâmetros escolhidos por 55% dos entrevistados. 28% dos consumidores valorizam a “Inovação” e a “Marca”, nesta seleção de produtos.
“É de extrema importância que a indústria continue a produzir e fazer chegar ao mercado produtos seguros e eficazes que atendam às necessidades dos consumidores.”, afirma José Borralho, CEO do Product of the Year Portugal.
Relativamente aos produtos procurados pelos consumidores e mais especificamente no setor dos suplementos, 71% dos inquiridos valoriza suplementos que promovam abordagens holísticas para o bem-
estar. Além disso, os consumidores consideraram os suplementos de magnésio (35%), de ervas adaptógenas (31%) e de melatonina (24%) os seus preferidos no quesito de descanso. Os produtos de magnésio foram também mencionados por 80% dos entrevistados, que destacam os seus benefícios para a saúde muscular e recuperação após o exercício.
Sobre o Estudo:
O estudo realizado pela CINT contou com uma amostra de 907 participantes, dos quais 367 eram do sexo feminino, 321 do sexo masculino e 2 não-binário. Em relação à faixa etária, 42% dos inquiridos tinha entre 35 a 44 anos, 25% entre os 26 e 34, 21% entre os 45 e 54, 7% acima de 55 e, por fim, 6% tinha uma idade compreendida entre 18 e 25 anos. Quando à distribuição geográfica, a maioria dos entrevistados reside na Grande Lisboa (37%), seguindo-se o
Centro (21%), o Norte (17%), o Grande Porto (16%), o Algarve (4%), as Ilhas (2%) e o Alentejo (1%).
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