É oficial! Smartphones voltarão a ter baterias removíveis
O Conselho Europeu acaba de aprovar uma nova lei que trará de volta para o mercado de smartphones as baterias removíveis. Esta decisão surge no seguimento dos esforços mais recentes do regulador de potenciar uma economia circular e reduzir o desperdício eletrónico.
O texto desta lei afirma que qualquer produto equipado com uma bateria recarregável deve oferecer baterias facilmente substituíveis. Isto significa que esta lei irá abranger não só os smartphones, mas também computadores, tablets, carros elétricos e muito mais.
Fabricantes têm até 2027 para implementar baterias removíveis nos seus produtos
As obrigações constantes desta lei trazem mudanças profundas para o mercado tecnológico, nomeadamente aos processos de fabrico dos smartphones. Com efeito, será oferecido um período de adaptação, mas as fabricantes têm até 2027 para cumprirem com estas normas.
Este documento terá ainda de passar pelo Parlamento Europeu antes de entrar em vigor. Assim que este trâmite legal for cumprido, as marcas que desejem permanecer no mercado europeu terão de promover as alterações necessárias para acomodar as imposições da nova lei.
A lei diz que os utilizadores devem conseguir substituir facilmente as baterias dos seus equipamentos e sem necessidade de ferramentas acessórias. A solução passará pelas baterias removíveis, algo que era o padrão do mercado das telecomunicações há uns anos.
Este documento trará uma mudança profunda para o mercado de smartphones, sobretudo para os processos de construção dos mesmos. Estes produtos são atualmente construídos num corpo uniforme de vidro e metal, no qual as baterias são parte permanente dos mesmos.
Do lado dos contratempos desta lei temos, por exemplo, a certificação IP68 atualmente disponível na maioria dos topos de gama. Com a implementação de baterias removíveis, será mais difícil cumprir os requisitos para este tipo de certificação contra água e poeiras.
Ainda faltam vários anos para que as fabricantes se adaptem a esta nova lei. Mas quando a mesma tiver de ser cumprida, muita coisa irá mudar face ao atual conceito de smartphone.
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