No mais recente estudo que fizemos sobre inovação no âmbito do Produto do Ano, em colaboração com a Netsonda junto de cerca de 6.000 consumidores, é clara a apetência dos portugueses pela inovação: 89% gosta de experimentar novos produtos; 81% pagaria mais por um produtonovo que o satisfaça; 63% pagaria mais por um produto que é mais inovador do que aquele que geralmente compra.
É evidente a importância da inovação no desenvolvimento económico e como “seguro” do futuro das empresas. Vivemos numa época de competitividade extasiante, os consumidores são cada vez mais camaleónicos, a tecnologia traz novas soluções diariamente, as tendências são muitas. É neste contexto que importa assumirmos uma cultura de inovação como solução para nos diferenciarmos e logo para ganharmos. Independentemente dos nossos negócios, mantermos um processo constante de inovação é essencial para a sobrevivência de qualquer negócio.
A inovação não tem necessariamente ser associada à tecnologia. Inovar para ganhar não é mais que a capacidade de sairmos da nossa zona de conforto e procurar os meios para tornarmos o “negócio” mais competitivo e rentável ou a nossa vida melhor. Isso obriga a um estado de permanenteobservação e à resposta para uma questão essencial:
O que posso fazer para melhorar e obter melhores resultados?
A inovação resulta muito mais de um trabalho de cultura do que da mera aplicação de ferramentas. Contrariamente ao que muitos pensam, um processo de inovação, não nasce apenas da formação ou da criação de plataformas de ideias.
Apostar na vertente puramente processual e técnica da inovação não basta, há que considerar a vertente cultural da mesma.
Uma cultura e uma filosofia de inovação obriga a quatro requisitos*:
Um workshop não constrói uma cultura inovadora, nem resolve o problema da empresa. Inovação são Ideias Novas em Ação e como tal é fundamental não apenas motivar todos para a construção de ideias, como estruturar um pensamento e um modo de atuação para que as ideias gerem resultados. A inovação é sem dúvida o que permitirá a sobrevivência das empresas a curto prazo, assim é também a opinião dos 83% dos inquiridos que considera a inovação como a única forma das empresas sobreviverem ao contexto de pandemia.
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